segunda-feira, outubro 8

prova

no meio dos meus afazeres profissionais, entre o horário zero e as solicitações pelas quais acabo de ser alvo, sou a prova provada (sic) que as escolas precisam de gente docente sem horário, para apoios noutras coisas e acções;
apesar de entrar em horário zero, isto é, sem componente lectivo, acabo, bem vistas as coisas, por ter uma carga horária muito superior a um docente do meu escalão e da minha categoria;
neste momento e de modo directo, dou apoio ao primeiro ciclo (uma experiência que, para já, está a ser altamente gratificante), cumpro horário e funções na biblioteca onde elaboro (em colaboração, é certo) a newsletter da dita, coordeno projectos de 2º e 3º ciclos, dinamizo o jornal escolar, colaboro com o gabinete dos apoios educativos e ainda respondo a solicitações pontuais do conselho executivo (seja em regime de substituição, seja em regime de apoio ou colaboração);
decorre daqui que as escolas estão preparadas para as aulas, mas de momento, as suas solicitações vão muito para além disso e não estão preparadas para o efeito;
caso não se olhasse apenas e simplesmente àquela educação contábil, onde o que conta são os números, seria perfeitamente possível as escolas organizarem-se para dar uma outra resposta às solicitações e exigências, quer da comunidade, quer das próprias políticas educativas - de sucesso, de organização, de estrutura e apoio, de complementos educativos, entre muitas outras;
afinal, acabo por ser a prova que as escolas têm condições, se as deixarem, para se organizarem de um outro modo;

1 comentário:

Anónimo disse...

Fartas-te de trabalhar, coisa que há anos não sabias o que era, n'é?