quinta-feira, outubro 18

da contradição

reconheço que já não vou tendo grande pachorra para aquelas conversas tipo pastilha elástica, mastiga, mastiga mas não engole nem deita fora;
nestes casos sentem-se a falta de argumentos, de ideias, de alguma inconsistência opinativa;
isto por que hoje, em conversa de sala de professores, alguém criticava a política educativa (e bem, pois claro), atirava paus e pedras à equipa (não sei se algum atingiu o alvo, espero que sim) e quando alguém pergunta então como fazemos? esse mesmo que rezava cobras e lagartos ao Polvo todo poderoso da 5 de Outubro, da 24 de Julho e de muitos outros sítios então não diz, e sem pinga de ironia, nem qualquer ameaça sarcástica, com atitude e pose professoral e sabedora, que teremos de aguardar a promulgação da legislação para saber como fazer;
ora bolas, se isto não é contradição, não sei o que seja;
o problema é que muitos caiem nesta contradição; critica-se, mas aguardam-se por ordens em vez de se definir um rumo, optar por sentidos, definir e construir uma individualidade;

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