quarta-feira, setembro 19

da chuva

na minha primeira posta, já lá vão uns tempos, dizia que pretendia sair do anonimato e entrar na imensa minoria da blogosfera;
desde essa vez, este espaço ganhou dimensões, protagonistas e oportunidades;
desde a simples crónica ao diário ritualista, a blogosfera tornou-se ponto de passagem obrigatório, até para se poderem perspectivar determinadas situações ou acontecimentos (factuais ou não) e uma visibilidade que pode variar entre o fórum participativo e cosmopolita e a simples arruaça insinuadora e mordaz;
cada um faz deste espaço o que quer e o que pretende, o que pode e o que consegue; como retira as ilações que consegue e que quer; mas é um espaço individual que se colectivizou pela participação; por isso nunca retirei os comentários, reconhecedor que quem anda à chuva se pode molhar;
mas não comungo de arruaças e de arruaceiros, como não gosto de brincar ao toca e foge; desde sempre assumi e assumo as minhas ideias e os meus argumentos, sabendo que valem pouco ou nada;
mas não abdico de falar daquilo que gosto, da minha cidade, da minha região da minha profissão, da minha vida;
tenham outros os argumentos para poderem, abertamente, falar; ou têm vergonha de quê?

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro Manuel Cabeça:
Na minha ronda semanal pela mini-"blogosfera" que frequento (onde recentemente incluí o teu blog), encontrei uma série de comentários inqualificáveis a teu respeito. Embora não te conheça bem, suponho que nós dois estamos nos antípodas quanto ao pensamento político e às práticas partidárias, o que provavelmente acontece com muito mais gente. Mas isso não confere a ninguém o direito de amesquinhar outrém a coberto do anonimato, o que, para quem assina por baixo o que escreve, é absolutamente inaceitável. Serão "sinais dos tempos", talvez, em que nem sempre se encontram os melhores escapes para as frustrações pessoais...
Como tal e apesar de todas as nossas diferenças, aí vai o meu abraço solidário como incentivo à ignorância desta fauna virtual sem identididade.
Candeias

Anónimo disse...

Olha o Candeias! Se és quem estou a pensar...
Andas tão sossegado que deves estar a preparar alguma. És dos que as pensam e esperam o momento certo, não me enganas. Fazes-as pela calada, discretamente, sem ninguém perceber. Gostava de saber porque é que ainda te aguentas (?) no PS. Ponto com nó, certamente.