terça-feira, setembro 4

centralidade

uma das coisas em que reparei neste regresso foi uma questão de centralidade numa das salas de aula em que reuni;
o antigo centro ocupado por J. Cristo, a encimar o quadro negro (que esta escola nunca teve, mas que marcou presença assídua em muitas salas) é agora ocupado por um relógio;
é agora o tempo o omnisciente e omnipresente ser que tudo controla e comanda, que orienta e condiciona os seres humanos;
o tempo, essa coisa nefasta de que todos se queixam, particularmente pela ausência e perenidade;
será que também está nas restantes salas? será apenas naquela? se sim, porquê?

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