segunda-feira, setembro 3

avaliação interna


estou entretido com um relatório final de avaliação interna na qual tive o privilégio de ter participado como amigo crítico, assim designado o elemento que se entretinha a comentar os procedimentos e as conversas havidas em redor do processo;
agora que chegou (quase) ao final, há diferentes ilações que se podem retirar, quer enquanto amigo crítico, quer enquanto profissional da educação;
enquanto elemento crítico, o envolvimento de todo um conjunto de actores foi preponderante para se ultrapassar a ideia escolocentrica que ainda predomina em muitos lados, mas não se consegue ultrapassar uma predominância professorocentrica, isto é, os docente dominam não apenas a técnica, mas o próprio envolvimento social do processo;
enquanto profissional da educação ressaltam os procedimentos soltos, o pouco e frágil rigor com que muitos dos processos se fazem, dando azo a que, por um lado, fiquemos sujeitos à crítica da inspecção e, por outro, se perca muito do rigor passível de um tratamento científico assente nos acervos documentais de uma qualquer escola;
entre uma e outra posição, uma questão, o que fazer com este relatório de avaliação interna? qual o resultado que daí pode advir em termos de organização da escola, dos procedimentos, do envolvimento de actores e parceiros?
o tempo o dirá...

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