sábado, setembro 22

avaliação e uniformidade

ora cá está uma das razões pelas quais a blogosfera é um espaço interessante e pertinente.
a partir de uma entrada de Paulo Guinote, a oportunidade de conhecer as famosas grelhas de avaliação do pessoal docente - espero que em versão de discussão (?);
nada tenho contra a avaliação; pelo contrário, considero que pode ser um instrumento interessante na regulação das práticas educativas na relação da escola com a comunidade;
mas o que nos é apresentado está longe desse figurino e dessa pretensão; o Ministério persiste em trocar e baralhar meios e fins, sejam os da educação e do trabalho docente, sejam os da própria avaliação; a divisão ali apresentada não deixa dúvidas para a mistela que é produzida com a agravante de ali se quererem colocar todas e mais alguma situação, as de Lisboa com as de Barrancos, as de Coimbra com as de Beja, as de Évora com as de Tordosendo, etc; não tem sentido, é quer uniformizar, por via do processo de avaliação, as práticas e os procedimentos educativos e pretender que todos, independentemente dos contextos e das circunstâncias (da escola, dos alunos, das comunidades) procedam do mesmo modo e da mesma maneira;
é tão estúpido quanto considerar que o sistema é igual de uma ponta à outra;

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