sexta-feira, agosto 31

Alentejo


não resisto a colocar um apontamento que sairá oportunamente e com mais desenvolvimento; estou certo que irá alimentar muitas coisas; fica um excerto:

Hoje o Alentejo está confinado à actuação de actores menores, secundários na capacidade de afirmarem a região e os seus interesses. Mesmo aqueles que por razões várias adquiriram um estatuto nacional mais não fazem que lutar para a sustentabilidade da sua posição, descurando ou minimizando muitas vezes os interesses colectivos regionais, até podem ter boas razões e melhores intenções, mas a região precisa de vozes presentes, actores insistentes, referências individuais para projectos colectivos. E isso não existe neste momento. E não é exclusivo do PS.
Há lideranças locais incontestáveis e incontornáveis, mas que não conseguem adquirir uma dimensão regional, ao contrário de outras regiões.
Sem estas referência será muito difícil afirmar uma região, as suas necessidades e a apresentação de argumentos que permitam criar uma rede de desenvolvimento sustentado e sustentável que não fique atomizada a uma ou a outra localidade mas olhe a região como um todo, apesar das suas particularidades e especificidades. Não é necessário unanimismo, são necessários elementos capazes de criar pontos de consenso, nós de uma rede regional de interesses, apesar das diferenças regionais, apesar das diferenças políticas e partidárias, pois é nestas diferenças e no seu respeito que somos o que somos, alentejanos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Irracionalmente hostilizado e
justificadamente afastado,
displicentemente, observo.
Só isso. Quando me apetece. Portanto, raramente. Porque politicamente "desexisti".
Porque há mais vida, quiçá, melhor vida. E mais gente, melhor gente, de certeza!
A tua saída do IPJ quase nada me diz. Falta-lhe a relevância da novidade ou da raridade. Confirmou-se apenas o que já sabia sobre fidelidades... ambíguas (quase escrevi caninas, desculpa). Uma questão de risco. Também se confirmou a pequenez dos que põem e dispõem da vida alheia como afirmação gritante de frágeis poderes. Escrúpulos, ética e, vá lá, consequências pessoais, políticas ou institucionais, transcendem o pouco que são no muito que se julgam. Mas, ectivamente, podem. Felizmente, o poder é efémero nesta terra de "cá se fazem"...
Não precisamos de sebastiânicos salvadores no Alentejo. Precisamos apenas de ser Alentejanos. Ou seja: tê-los no sítio, manter a "espinha" direita e usar o cajado quando é preciso!
A vida(luta) continua! A tua e a de toda a gente.
Candeias