domingo, julho 15

magna


a reunião magna correu melhor do que o perspectivado; as ausências foram marcantes e com elas algum do silêncio;
intervenções interessantes, que procuram equilíbrios entre visões mais péssimistas e outras mais optimistas, como umas mais centradas no umbigo dos interesses nacionais e outras que não se conseguem (e alguns não querem) desmarcar do seu posicionamento mais local, mais localizado;
disse de minha justiça, numa defesa da intervenção social dos actores regionais, da descentralização e da construção da social-democracia;
mas os silêncios, os não ditos foram tanto ou mais importantes do que tudo o que foi dito;
é uma arrumação de ideias e de interesses; para que lado irão pender e onde se irão sustentar isso é o que veremos no futuro... e não falta muito para o futuro

2 comentários:

Anónimo disse...

Achei interessante a imagem que escolheste para acompanahar este texto Pois a cadeira e a mesa encaixadas na estante, podem ser os silêncios que falas, igualmente importantes e à espera de uma boa obra e de um actor para sairem, se descontruirem e logo após fazerem novamente parte integrante do mobiliário.

Anónimo disse...

O que chateia é que muitos estivessem a falar do mesmo, da mesma pessoa, todos a queixarem-se de ingerencias e de manobras capazes de infletir até os resultados de estudos validados politicamente, só para agradar à "caça".
Mas como todos sabemos que a recuperação para a vida activa na politica resultou de equilibrios de forças, e parece que não queremos melindrar essas forças, então falamos quando não estão mas diante delas, dessas pessoas estamos todos de cócuras.
Para uma região de cócuras e um pais de cócuras exigem-se novas posturas.
Quem alinhe em atitudes que lhes "franqueia as portas à chegada", dá-lhes oportunidade para que comam tudo e não deixem nada.
Para uma região de cócuras e um pais de cócuras exigem-se novos rostos.
Estamos cá para isso?

Joanete Esquerdo