sexta-feira, julho 13

fim do princípio


termina hoje a campanha para as intercalares de Lisboa, para aquilo que há muito defendo como sendo uma verdadeira sondagem ao governo e aos partidos da oposição;
duas notas sobre uma coisa que, goste-se ou não queira-se ou não, a todos diz respeito;
1. fica marcada pelas coligações de cidadãos, pelo retorno à rua e às conversas da política de todos os dias; esta poderá ser uma marca que perdurará para próximos actos eleitorais (pelo menos autárquicos) e que, face ao peso que possam vir a adquirir poderão ser (ou tornar-se) num fiel da balança democrática; saibam ou possam os independentes ultrapassar os maniqueismos partidários e criar novas formas de relacionamento com o cidadão, exigir e saber salvaguardar outras regras da governação democrática; para já é ponto de vantagem neste processo;
2. os resultados eleitorais irão dizer como se processarão os próximos tempos e perspectivar qual será a arrumação de forças, vontades e oportunidades; como sondagem que não deixa de ser é um teste ao governo e aos partidos da oposição, nomeadamente em como eles descortinam argumentos e soluções e se perspectivam alterações;
um à parte, urge alterar determinadas estratégias, muito egocentradas, muito delimitadas a um ou a outro protagonista e criarem-se oportunidades de diálogo, não de adiamento, mas de esclarecimento, de explicação;
curioso quanto aos próximos tempos, sabendo que marcados pela sealy season irão dar azo a que as sombras sejam de reunião e de confrontos;

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