terça-feira, julho 31

aos deuses


ou quem as suas vezes fizer...
o mês de Agosto será uma mês de definições, arranjos e algumas conclusões, pelo menos cá por casa;
uma das alineas está ultrapassada, referente ao professor titular;
agora e até final de Agosto aguardam-se decisões quanto ao facto de continuar, ou não, onde tenho estado, no IPJ;
sem expectativas nem falsas modéstias, mas com curiosidade para que possa organizar o espaço e o tempo da minha cabecinha, em primeiro lugar, mas também da família;
para quem anda nestas coisas da política sempre defendi (com grande pena minha) que a lógica subjacente é a lógica da batata, isto é, roda por onde calha e não por onde pensamos que é mais lógico, correcto ou adequado;
não me queixo das regras de um jogo onde, por razões várias, corro há muito; mas é certo que procuro, na medida das minhas incapacidades, mostrar que deve haver alguma lógica nestas coisas e distantes da batata;
tenho, atrás de mim, resultados, objectivos, números que falam pelo trabalho desenvolvido; mas também tenho a fama (que sempre me antecedeu) de um mau feitio complicativo (por que gosto de discutir as ideias), de uma arrogância aborrecida (por dizer e mostrar que tenho opinião), de um pretensiosismo a toda a prova (por considerar que se há desconcentração que não seja apenas funcional, aceito também responsabilidades);
há já algum tempo que aprendi a lidar com estas ideias; mas, resta-me a consciência e dessa eu não abdico, e que assenta no facto de onde regresso ser bem recebido e tratado;
pode ser que aconteça o mesmo desta vez;
depende do que Deus quiser, ou de quem as suas vezes fizer...

2 comentários:

Anónimo disse...

descaramento esse de chamar os deuses para uma tão pequenina decisão
até parece que os deuses se estão imporando com tais piquinhisses
que fique sabendo que o que lhes importa não é que se vá embora mas quem podem favorecer colocando em substituição, uma mão lava a outra, as duas borram a escrita, e mais vale um cordeiro no IPJ do que um imbirrante em qualquer lado
eu cá acho que vais de cabeça
Joanete Esquerdo

Anónimo disse...

tens tanto para fruir
o mundo é tan bnito
e tu dás tanta beleza à tua aldeia
vais-te consumir com deuses
eles que se engulam uns aos outros, no pressuposto que só mantém a sua condição se tudo fizerem para não por em causa a condição dos outros cohabitantes do olimpo
essa lógica é autofagica onde parece ser autosuportiva mas eles é que são deuses, pelo menos assim se encontram
que se encontrem bem
JE