quinta-feira, maio 31

conversa


gosto de conversar, de trocar ideias, de discutir pontos de vista;
por vezes até pode parecer desconcertante a conversa, como quando se sabe-se, de antemão, que há posições que não são conciliáveis (clubes, política...);
mas, independentemente disso, se os interlocutores se respeitam, a conversa flui entre opiniões e argumentos, ideias e pontos de vista;
foi o que me aconteceu hoje, num encontro em que participei quase sem saber;
sem rede, isto é, sem preparação, estruturei um conjunto de ideias que cruzaram a minha abordagem à escola (no âmbito do meu projecto de investigação) e a área em que me enquadro (no âmbito da educação não formal);
tinha o privilégio de ter ao meu lado outros conversadores, nomeadamente o Prof. Luís Barbosa, que conhecia apenas dos seus escritos, e que, como eu, não se fica pelas meias tintas de uma qualquer conversa;
resultado, fomos interrompidos por quem assegurava a coordenação da mesa, uma vez que eram quase uma e trinta e se apelava mais ao almoço do que à conversa;
mas a conversa continuou ao almoço e foi deveras interessante perceber como, entre diferentes pontos de vista sobre a escola (o dele mais axiológico, o meu mais sociológico) nos entendiamos na conversa e alimentávamos a curiosidade de um e de outro;
vale a pena conversar, porque é a conversar ca gente se entende;

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