domingo, abril 22

portas

por portas e travessas se desenrola a vida de um partido de direita esfrangalhado entre lógicas ideológicas e tratos populistas;
o CDS/PP à semelhança da vida nacional, procura desenvencilhar-se da teia que ele próprio teceu, entre a afirmação da direita populista, que marcou pontos no final dos anos 90 pela Europa, e a afirmação daquilo que Paulo Portas designa como arco de poder;
entre um e outro, ficam as diatribes populistas de um lider que, como poucos, sabe lidar com as manchetes dos jornais, o flash televisivo, o apontamento mediático;
como será agora a oposição parlamentar do CDS/PP, entre que pólos se posicionará ela, qual a estratégia de re-afirmação do seu lider e do partido perante o eleitorado?
esperar para ver...

2 comentários:

Anónimo disse...

Portas tirou do caminho Manuel Monteiro, a sua criatura, até que chegou ao Governo, onde esteve com Durão Barroso e Pedro Santana Lopes, entre 2002 e 2005. Foi ministro de Estado, da Defesa e daquela "coisa um pouco vaga" que é o Mar, para usar uma definição do próprio Paulo Portas... Em 2005, o "furacão" José Sócrates deixou o CDS/PP abaixo dos 10 por cento e Portas foi à sua vida. Foi, não, disse que ia. Mas nunca foi. Andou sempre por aí. Até arrumar com José Ribeiro e Castro. Sócrates que se cuide...

Anónimo disse...

Portas tirou do caminho Manuel Monteiro, a sua criatura, até que chegou ao Governo, onde esteve com Durão Barroso e Pedro Santana Lopes, entre 2002 e 2005. Foi ministro de Estado, da Defesa e daquela "coisa um pouco vaga" que é o Mar, para usar uma definição do próprio Paulo Portas... Em 2005, o "furacão" José Sócrates deixou o CDS/PP abaixo dos 10 por cento e Portas foi à sua vida. Foi, não, disse que ia. Mas nunca foi. Andou sempre por aí. Até arrumar com José Ribeiro e Castro. Sócrates que se cuide...