quinta-feira, dezembro 14

da agenda

antigamente, e não é há muito tempo, quando aparecia um senhor ministro na província não havia nem cão nem gato que não fosse atrás;
ele era a televisão, ele eram as rádios, ele eram os jornais;
com o progressivo aparecimento das rádios locais, a quantidade de gente de microfone em riste, até valorizava, por si só, o evento;
hoje estive numa cerimónia onde marcou presença um ministro; presentes apenas os locais;
nem uma rádio, nem sequer local, nem um jornal, nem sequer local - obviamente que nem sequer refiro as televisões;
pergunto-me, face a estas evidências e que não foram as únicas nem as primeiras, quem marcará a agenda da agenda mediática?
quem ditará o que é e o que não é importante?
que circunstâncias, contextos ou conjunturas, determinarão a presença da comunicação social?
que acontecimentos ou eventos, acções ou iniciativas serão merecedoras de divulgação pela comunicação social?
e este é apenas um, de entre muitos exemplos, que marcam esta região;
elucidativo porque se trata da presença de uma figura de estado, imaginemos então a desvalorização que nós mesmos fazemos (porque quero acreditar que existe uma comunicação social que é local, que é regional);
ou não?

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