sábado, dezembro 16

caminho

ontem tive oportunidade de ouvir Correia de Campos, ministro da Saúde;
em amena cavaqueira, tive oportunidade de constatar três distintas, mas complementares situações;
por um lado, a certeza de um caminho a trilhar, é evidente no seu discurso que sabe para onde quer ir e como; a simplicidade dos objectivos apresentados (relativamente aos cuidados de saúde primários, aos cuidados paliativos e ao orçamento do ministério) fazem parecer que as coisas são simples num ministério manifestamente complicado;
por outro lado, a consciência da situação, dos problemas, dos constrangimentos e a ousadia de os enfrentar, sabendo que há interesses, que há vícios, que há virtudes, que há necessidades, que há que ir ao encontro de muitos contrapondo o interesse de poucos;
finalmente, a manifesta ideia que não está em causa o serviço nacional de saúde, mas antes a forma de o gerir; percebendo que os tempos são diferentes daqueles em que foi criado e daqueles em que vingou; tendo ideia dos desafios e das necessidades;
é tão diferente ouvir em primeira mão, directamente da fonte, as ideias e os argumentos, que ficamos conscientes do camimho

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