domingo, novembro 12

prá frente

depois de um fim-de-semana de congresso socialista, que passou entre o morno e o esquecido nos diferentes canais televisivos [afinal, a máquina publicitária não é assim tão eficaz quanto a pintam], com os comentários pertinentes de Manuel Alegre e Helena Roseta [tal como esperado] a consequência e o resultado é prá frente que há caminho;
gostei de ouvir José Sócrates no discurso de encerramento, na clarificação de ideias e posições (perante o referendo ao aborto), no assumir de decisões (quanto às reformas), no que se relaciona à relação governo/partido (são coisas diferentes, por muito que muitos assim não o entendam);
os próximos dois anos irão ser prá frente, ainda que esta frente seja ampla, larga;
infelizmente não percebi se houve algo ou alguém a pugnar pelo regional, pela assunção de protagonistas intermédios, pelo papel que actores regionais possam/devam assumir quer na governança, quer partidariamente;
fica-se, provavelmente, com o receio de questionar a situação, o que é pena, pois questionar é enfrentar dúvidas, contornar obstáculos, ir em frente;
e é fundamental ir em frente;

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