sábado, outubro 21

da política

ontem aconteceu reunião magna distrital;
optei por não falar, tendo em conta que a conversa ia adiantada quando pensei em fazê-lo;
mas estou certo que nem todos estamos no mesmo filme, nem todos estamos conscientes dos mesmos cenários;
não tenho dúvidas que reconheço neste PS a capacidade de reformar e mudar Portugal; como lhe reconheço, em face de determinados actores, toques de algum autismo;
estar conivente com o poder e com a governação, como eu estou e assumo, não significa ignorar o que se passa à nossa volta, nem fingir que nada se passa;
a capacidade de incorporar a crítica, de interiorizar os comentários menos bons, de enfrentar os ventos agrestes tem sido, há muito, uma das particularidades do PS; ignorá-las agora, fingir que o descontentamento é particular e sectorial é ignorar a dimensão social de um partido perante o qual me reconheço;
mas partidos e pessoas nem sempre são as mesmas coisas;
2007 irá ser um ano determinante, como o são todos os anos de reviravolta, de alteração conjuntural; como se irá enfrentar o ano? qual a estratégia social de enfrentamento? não basta o voluntarismo, não chegará a militância? há necessidade de mais, de muito mais;

Sem comentários: