quarta-feira, setembro 27

desajustamentos

a propósito de duas situações, a reforma da segurança social, em que os parceiros gerais genericamente concordam e os partidos da oposição discordam, e a proposta de lei das finanças locais que, aparentemente todos discordam, duas notas;
não considero que as medidas de política deste governo seja intrinsecamente boas, apesar de ser um governo em quem votei e que apoio; como não considero intrinsecamente más as propostas oriundas de outros sectores ou partidos;
sou um assumido defensor da pluralidade, do debate, do confronto de ideias;
neste sentido, faço a referência que apesar de difíceis algumas medidas, elas têm que ser tomas e assumidas, de modo a se corrigirem incoerências e contradições de que o país é farto, para se rectificarem desajustamentos, arranjarem outros equilíbrios, outros padrões de organização.
E, perante as propostas oriunda do PC ou do Compromisso Portugal, manifestamente prefiro que as medidas difíceis sejam executadas pelo PS;
e é nesta dimensão que se cruzam as propostas da segurança social e das finanças locais, como se podem colocar as da educação e saúde, da juventude ou da administração interna;
é fundamental que Portugal largue lógicas que foram fundamentais para a aafirmação e consolidação da democracia, mas que hoje são manifestamente um peso que nos arrasta para a cauda da Europa; entre propostas desajustadas ou neo-liberais de privatização, prefiro, sem margem para dúvida, a acção do PS;

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