quarta-feira, maio 10

eduquês

a escola anda, mais do que antes, com outro tipo de conversas e de argumentos, com incidiosas opiniões, no alvo das atenções, num centro mediático que não tem nem centro nem periferia, antes de cruza entre opiniões e ideologias;
reconheço que resisti a comprar o Eduquês; primeiro por que não me revejo nos argumentos utilizados, segundo por que sou assumidamente defensor das teorias construtivistas e do papel da pedagogia (da paideia) na escola e na educação, por último e não menos importante, por que a crítica ao eduquês utiliza nem mais nem menos que o próprio eduquês, agora floreado em conversas de rigor e exigência, qualidade e certificação, exigência e liberismo educativo;
uns ou outros argumentos faceis na entrada social, na crítica aos professores, no apontar o dedo à escola e aos profissionais da educação, no achincalhar das políticas educativas, no vilependiar do que também de bom há e se faz nas escolas;
meter tudo no mesmo saco é má fé, para além de evidenciar uma profunda ignorância ao que é a educação.
de acordo com notícias da antena 1, este senhor e outros estiveram reunidos em tertúlia onde certamente a escola e os seus profissionais terão sido o alvo fácil da brincadeira, o centro daquilo que eles próprios promovem em termos de desconsideração e de facilitismo discursivo.
e tudo isto conduz ao quê?
qual o sentido final dos argumentos?
o que se pretende nesta troca de ideias e de crítica às teorias pedagógicas?

1 comentário:

Miguel Pinto disse...

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