quarta-feira, março 29

topografia

no contexto do trabalho académico que procuro desenvolver, em torno das políticas educativas e da dimensão educativa do movimento associativo juvenil, encontro-me algo enterrado, emperrado.
uma colega, ao procurar descrever um esboço da sua problemática, utilizou a metáfora da topografia.
nem mais.
este percurso é marcado por uma topografia irregular, disforme, nuns momentos em alto, onde consigo pensar e escrever, digerir ideias e leituras, apontar pistas e hipóteses, ver para além do meu próprio horizonte.
Outras claramente em baixo, numa pediplanície onde, aparentemente, não existem constrangimentos mas onde não nos apercebemos do evoluir, do caminhar, do percurso feito a não ser quando paramos e olhamos para trás e temos noção do percorrido.
neste momento estou nesta fase, entre o descendente e a planície. Sinto claras dificuldades de leitura, de escrita. Estou emperrado. Nas últimas duas semanas não escrevi uma linha, situação que é manifestamente grave numa faculdade e com um orientador que procura, incistentemente, conteúdos, redacções, textos.
há que continuar o caminho.

1 comentário:

Miguel Pinto disse...

Podes usar o e-mail em qualquer circunstância, ... ;)