quinta-feira, fevereiro 9

sardinha

Uma coelga de escola, com quem partilhei alguns sonhos e muitas arrelias, com quem tive oportunidade de aprender e de descobrir o prazer de conhecer, escreveu-me. Encontrou-me por estes espaços e teve a simpatia de me contactar.
Entre a saudade e a amargura dos dias de tempestade que a educação, e a escola em particular, sempre viveram, pergunta-me, em jeito de afirmação, como é que as escolas mudam. Diz que talvez por fora, uma vez que por dentro é difícil.
Estou certo que por fora nunca mudarão, façam o que fizerem, venha quem vier, digam o que disserem.
É por dentro, é com os professores, mas também com pais, com alunos, com autarquias, om funcionários, com associações locais, com parceiros que elas mudam.
Uma das principais dificuldades da mudança educativa é que se procura - ou se tem promovido de forma - isolada, descontextualizada, desgarrada, solta.
A educação requere tempo, espaço. É esta sensação que coduz muitas vezes à sensação de amargura quando não vimos resultados.

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