quarta-feira, maio 25

quase

Nesta altura, uma qualquer sala de professores, peço desculpa da generalização, é percorrida por um claro e objectivo sentimento do quase, que está quase, que falta pouco para que termine. Alguns é uma saturação, uma ângustia, uma trabalheira (como diria um amigo) para o qual falta pouco para terminar.
Para outros é apenas cansaço, saturação (de aulas, de alunos, de viagens, de dias desconfortáveis).
Para para outros ainda é apenas a aproximação do final de mais um ano lectivo, de mais um período, de mais uma marca neste evoluir.
A minha sala de professores, e é desta que eu falo, é marcada por este sentimento de quase, que está quase, que falta pouco.
Uns sopram, outros revelam muita da sua saturação, há níveis de impaciência, intolerância claramente (digo eu) marcados por esta sensação do quase.
Como há a clara e assumida revelação daqueles outros que estão aqui como podiam estar noutro qualquer lado, que gostam tanto da escola, das aulas e dos alunos como, certamente, gostariam de estar a encher chouriço, ou à sombra do ar condicionado de uma qualquer repartição pública.
é a sensação do quase, que está quase. Mas ainda não está.

1 comentário:

«« disse...

Na minha escola parece ser dioferente..estão se todos a se lixarem, para o apertão do cinto...ou serão todos socialistas, daqueles que Vêm o partido como eu vejo op Benfica?