segunda-feira, maio 23

do nada

É impressionante o momento em que ficamos sem nada para dizer.
Não é possível.
Tanta coisa que acontece, mesmo aquilo que não acontece na escola pode ser notícia, oportunidade para cuscar, momento para blogar.
Mas é verdade. Sinto que pouco ou nada tenho para dizer, menos para escrever.
Por isso calo-me, não escrevo, ausento-me daqui e aqui fico a olhar, a ver quem passa.
Não estou em estágio, mas podia (será que devia) estar. Não estou por aí além atarefado, geralmente só não tenho tempo para o que não quero ou não me interessa. Mas apetece-me não ter tempo, talvez apenas não ter interesse.
Vazio. Pleno, total, sentido, o vazio. O nada.
Tão bom que é.

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