segunda-feira, março 7

da integração

Esta escola, a minha escola, vai passar, no próximo ano lectivo, a ter turmas do primeiro ciclo num espaço habitualmente destinado a grupos do 2º e 3º ciclo.
As negociações começaram há já algum tempo. As preocupações também.
Apercebi-me dessa situação, da negociação, do estabalecer de regras e normas mais ou menos de orientação.
Já passei, no princípio dos anos 90, por um filme muito idêntico, pela criação então de uma das muito poucas escolas básicas integradas.
Turmas e pessoas, trastes e quinquilharias, modos e medos, receios e expectativas e anseios, culturas e procedimentos, hábitos e usos tudo passou de um lado para o outro, de um espaço exíguo, confinado cheio de histórias e tradição para um espaço estranho, dos grandes, onde se esperava confusão.
O único receio o único inconveniente decorreu dos professores, que permaneceram isolados, enclausurados nas suas culturas, no seu mundo e nos seus ambientes. Os alunos integraram-se, disfrutaram de um novo espaço, de novos recursos e condições.
Há pouco, ao aperceber-me dessa conversa ainda opinei, ainda disse da alguma experiência que adquiri.
Depois calei-me.

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