sexta-feira, março 4

confiança

Foram rápidos os comentários como oportunos e pertinentes colocados à minha entrada anterior.
Obviamente que o tom, o meu tom, é entre o negativo e o expectante, não podia ser de outro modo.
As expectativas estão, e não apenas do meu lado, demasiadamente elevadas, demasiadamente exigentes. Os resultados, a democracia assim o determinaram, assim o exigem.
Queremos mais, queremos melhor, meremos muito melhor, precisamos de melhor.
Mas, obviamente que todo e qualquer protagonista da 5 de Outubro me merece, nesta altura e neste contexto, o benefício da dúvida.
Mas, desculpem lá o raio do meu feitio, a porra da idade e o calejar dos anos, mas não resisto a ter má impressão do pessoal da área da economia [faz-me lembrar a Manuela quando por lá passou].
O problema do Ministério da Educação não se prende com dinheiro, nem com finanças, nem com investimentos.
No meu entender o problema do polvo está preso na falta de uma ideia de escola, de qual o papel dos diferentes ciclos de ensino, de quais as competências que a escola, nos diferentes ciclos de ensino, deve promover e procurar, de qual a articulação entre formação inicial da juventude e a sociedade que procuramos e que queremos, de qual o país que queremos daqui a 20, 30 anos, de qual o papel do professor neste contexto e nesta sociedade, de qual a sua acção e intervenção.
Ao fim e ao cabo de qual o papel da escola e do professor na construção de futuros.
Fico, para todo o caso, expectante - pelo menos até ver os secretários de estado.
Basta de nulidades. Chega de ausências veladas e de presenças pardas [e parvas].

1 comentário:

Anónimo disse...

Tendo em conta o post, então a escolha para a educação parece ser, à partida, uma não escolha.