sábado, janeiro 29

real e virtual. Por causa deste risco, deixem-me dizer, que no tempo da telefonia diziam que a escola seria outra, mudaria e com ela a sociedade. No tempo da televisão que seria a revolução, que a escola não seria necessária, vaticinou-se o fim da escola. Na era do digital o confronto com o real deixa muito a desejar, há quem aprenda em casa, na rua, no metro ou debaixo de um chaparro, aqui e ali em qualquer lugar. Esta situação faz com que o real nos interessa cada vez menos, move-nos de maneiras diferentes. Sentimos a prescindibilidade de nós e de algumas funções - pessoais, sociais.
O problema é que tudo muda e a escola fica na mesma. Depois da rádio, depois da televisão, depois do computador que o sobra à escola? o que falta à escola? o que falta aos professores? o que muda na escola por o mundo mudar? o que permanece? o que nos interessa que mude e o que nos interessa que permaneça? o que nos move nestes interesses?

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