quinta-feira, janeiro 27

despacho normativo 1/2005. Ontem tive oportunidade de participar numa breve mas saudável conversa, em sede de departamento, sobre este dito cujo despacho.
neste despacho há visões com as quais não concordo, há princípios de selecção meritocrática, há orientações dúbias e palavras vãs, denotam-se algumas incoerências entre competências e saberes, das orientações para o curriculo e a realização de provas quantitativas. Nada de mais para documentos que foram pensados por uns, definidos por outros e implementado por outros. Normal, em face disto, a confusão em que se corre o sério risco de se cair.
Como é da mais elementar falta de senso alterar regras a meio do jogo, reconfigurar orientações e princípios, redefinir modos e procedimentos. Mas enfim, são os senhores que temos e que, começo-me a convencer, não merecemos.
Mas a grande ideia com que se fica é que se altera muito para que tudo fique na mesma. É certo que do ponto de vista administrativo irão existir alterações. Mas do ponto de vista das práticas pedagógicas? da organização do trabalho docente? da definição de recursos, meios e prossibilidades? o que se altera? nada, rigorosamente nada.

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