terça-feira, janeiro 4

conversas

valente conversa esta de início de ano, que segue por diferentes lados e com diferentes direcções e perante a qual, em face da minha notória estupidificação, sinto dificuldades em colaborar, em participar.
Mas, ainda assim, arrisco a acrescentar um pequeno pormenor que, em meu entender, faz um pouco de diferença.
A escola diferente, a construção de sentidos, a apresentação de propostas alternativas terá de se iniciar em cada prática lectiva, em cada docente, no enfrentar das situações e na procura de respostas capazes de ultrapassar situações menos boas, minimizar ou mesmo resolver problemas.
As propostas, as alternativas têm mais oportunidade de sucesso quando construídas local e colectivamente, com recurso à participação, ao diálogo, ao debate e à troca de ideias estando certos que não há uma resposta, como não há um consenso, nem uma medida única e positiva. Há ideias, há práticas, há ideias (ou deveriam existir) perante a qual se estruturam e organizam propostas (ou deveriam organizar).
A questão, sabida e algo consensualizada, é que cada docente trabalha para seu lado, de acordo com lógicas individuais e muito próprias, quase que com receio de partilhar vontades, quebrar barreiras, saltar muros. Progressivamente vão-se registando pequenos avanços, pequenas conquistas que há que maximizar e saber valorizar.
E a blogosfera tem tido um papel determinante na construção do(s) nosso(s) sentido(s) de escola. Imaginem se estivessemos todos juntos, que multidão não seríamos.

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