segunda-feira, outubro 18

non sense

agora sou eu que derivo para o inglês.
Poisou na minha escola uma colega açoreana. No meio das conversas de café e de circunstância senti à-vontade suficiente para perguntar se estava cá por opção ou se não tinha tido colocação nos Açôres, e disse-o com um sorriso de brincadeira.
Atão não é que acertei na muje? não teve mesmo colocação na sua terra, está cá porque cá fez o curso e estagiou e, em virtude de cá ter estagiado, perdeu os privilégio dados aos insulares.
Desculpem lá, mas afinal o pessoal de cá vai para os Açôres à procura de colocação e o pessoal de lá cai aqui de paraquedas?. Eu sei que sou alentejano e algo lento, mas esta sinceramente não percebo, não consigo perceber.
Mais, faz-me lembrar aquelas anedotas, parvas, que se contavam sobre a tropa, então de onde és tu, sou do Porto, então vais para Faro; então e tu, és donde, sou de Faro, então vais pró Porto.
Porra de país este que gosta de complicar o que, aparentemente, seria simples.

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