quarta-feira, setembro 8

troca de olhares

...não me interessa se próximos ou distantes.
O Miguel desafia-nos para a discussão, para a troca de ideias, para uma utilização talvez mais construtiva desta blogosfera.
Troco com ele, e com todos aqueles que espicaçam a curiosidade e o sentido de sermos professores, ideias e pontos de vista. Atenção que não procuro dizer que detenho a verdade, longe de mim tal pretensão. Mas sublinho que, de momento, estou convencido das alternativas que defendo.
Relativamente ao posta do Miguel digo que o único voto a que o professor estará, ou deverá estar, sujeito refere-se à sua própria capacidade de entender e definir o mundo que o rodeia. Tal como qualquer outro profissional, em que sector seja, caso não pense aquilo que faz corre o sério risco de ser substituído por quem o faça - brasileiros, ucranianos, espanhóis, ou outros.
Mas considero também que há espaço e oportunidades suficientes na escola para que todos possam e devam ter um espaço que designam de seu. Seja a pensar a sua profissão, seja a serem operários, seja a organizar modos, espaços ou recursos. A necessidade fundamental diz respeito à capacidade dos professores se organizarem para responderem a estas e a outras questões.
Deixar os professores serem apenas e somente professores é desperdiçar oportunidades e muitas capacidades.
Já agora quanto ao facto de não existirem mais participações na blogosfera estou certo que se prenderá com a indefinição e angustias em que muitos colegas estão envolvidos. O tempo o dirá.

1 comentário:

Miguel Pinto disse...

“ o único voto a que o professor estará, ou deverá estar, sujeito refere-se à sua própria capacidade de entender e definir o mundo que o rodeia”. É exactamente num dos momentos em que o professor é chamado a acrescentar algo mais à sua experiência, onde constrói as suas ferramentas que lhe permitem aceder e interpretar esse saber, é na formação contínua que vemos a negação da sua profissionalidade.
Quanto à questão da participação na blogosfera não estou tão optimista. O tempo o dirá.