terça-feira, agosto 31

vale sempre a pena

... para além das palavras do poeta, mesmo que não, mesmo que julguemos que não, mesmo que julguemos que um dia somos os mais tristes, nos sentimos mais despidos há alguém que, talvez sem saber, talvez sem qualquer propósito, nos reconforta com palavras normais, vulgares num qualquer outro dia.
As palavras que a Fernanda me deixou só tiveram um condão, esforçar-me para fazer mais, para fazer melhor, para escrever mais próximo do que é o quotidiano docente.
Não sou nem nunca pretendi ser um qualquer calimero, um coitadinho que está aqui por um qualquer sacríficio ou indeterminação. Sou professor porque assim o quis ser, sei quais são as condições deste contrato implícito que rege as minhas relações, expectativas e esperanças, que subscrecvi, vai para vinte anos, entre a minha pessoa e o Ministério da Educação, sei, desde o princípio que a vida não iria ser fácil, que há inúmero escolhos no meio, que a vontade pode ser toldada por vicissitudes várias. Como sei que o meu gosto está aqui, mora aqui, nesta profissão, e que dela não abdico, seja nos bons como nos menos bons ou mesmo nos maus momentos.
Gosto de ser professor dos ensinos básico e secundário, e pronto. Não gosto é deste governo, e muito menos do que procura fazer seja à educação, ao país ou em todas as outras áreas.

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